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Evidências.

  Foto: Lua Cheia  O assunto do momento é "Terra Plana". Vejam que já dão conta de que 7% da população brasileira diz acreditar no formato plano da terra. Antes de prosseguir, aproveito para esclarecer que acredito no modelo de "terra globo", geoide, "bola molhada giratória", mas respeito quem acredite no modelo tema deste texto.  Todos os dias novas polêmicas são colocadas em pauta. Polêmicas que vão desde a não existência de satélites geoestacionários, passando pela impossibilidade de cruzar o continente antártico e culminando com a religiosidade. Gravem esse último item, pois em minha humilde opinião, ele é pilar fundamental desta discussão.  De acordo com os estudiosos do modelo plano, o planeta terra na verdade não seria um planeta, mas sim um "reino", inclusive uma das citações explica a etimologia da palavra planeta, que segundo tal explicação significa "estrela errante". De todas as consultas a etimologia do

Fogo amigo.

Foto: Duelo de Titãs  Acordei hoje com os estampidos de um canhão de grosso calibre. Quando fui ver, era "fogo amigo". Tá certo que quando se é amigo, essa porra de "fogo amigo" não existe. Não sei de onde tiraram esse termo, pois algo mais esquisito não há  Assim que vi quem estava envolvido na "trocação", pude entender que não havia amizade, alias, nunca houve pelo visto. Amigo que é amigo, quando vê o outro fazendo ou falando merdas, acaba por chamar o sujeito de lado explicando tal situação. Nem que cheguem em vias de fato pelo debate, mas é tudo no âmbito da "broderagem". Após o incidente eles normalmente caminham até um bar e voltam ao normal.  A complicação do caso em questão é o ego. Ambos com egos tão grandes e inflados que o planeta terra é pequeno para abrigar. E sabe como são esses embates de egos, né? É feito no vestiário, quando sem querer um encosta as partes no outro, mesmo que sem intenções maliciosas. A porrada

Você tem fome de quê?

Foto: Necessidades básicas  Todos sentem fome. Todos sentem sede. Mas, realmente o que pode ser considerado como necessidade básica? Boa pergunta, não é mesmo?   Pensando nisso deparei-me com uma série de questionamentos que julgo infundados e então resolvi escrever este texto com o intuito de expressar minha indignação com uma parcela significativa da população que adora falar em coletividade para ficar bem na fita, mas na intimidade, o "coletivo" é apenas tudo o que caiba nos buracos dos seus umbigos.  Nosso Estado e cidade, o Rio de Janeiro, são governados há décadas por políticos supostamente engajados com causas sociais. Hoje colhemos os frutos destes governos ruins, que durante todo esse tempo semearam as terras fluminenses com sementes de péssima qualidade. Deu no que deu e o resultado é catastrófico, inegavelmente.  Mas há um aspecto que todos, sem exceção, insistem em esquecer por pura conveniência. As sementes plantadas precisam ser cultivadas, precisam d

Quem quer ser um deputado?

Foto: Dead money  Escrevi esse texto faz um ano. Não o publiquei porque depois do desabafo de escrevê-lo, percebi que não adiantaria muito torná-lo público, até porque a quantidade de pessoas que entenderiam de fato o que eu quis dizer com ele seria mínima.  Mas hoje, após bastante tempo sem escrever para o blog, percebi que essa era a hora de colocar no ar esse desabafo. Ando de culhões lotados por uma série de situações que me rodeiam nos últimos tempos. Então não sobra tempo, muito menos paciência, para argumentar com quem quer que seja. Não sinto vontade de debater com ninguém, mesmo sendo um mero desconhecido ou até mesmo um grande amigo do peito que queira conversar sobre a situação do país.  A verdade é que, sempre que faço um comentário como esse, aquele que ouve na maioria dos casos aplica aplica ao debate o vício mor que assola nossa nação. Esse vício dá conta de forçar esses indivíduos de maneira compulsória a associar qualquer comentário sobre o cenário atual com al

Fogo e Paixão.

Foto: Flerte inusitado   De volta às palavras aqui estou. Sem mais delongas já vou avisando que, durante este hiato, quase nada mudou. As únicas coisas factíveis são, na verdade, falácias. Todas tão rasas quanto maré de bacia plástica. Todas mais toscas que as ideias presentes nas cabeças dos militantes cegos de qualquer um dos lados do espectro.  A bola da vez é o fogo na Amazônia. Fogo esse que quase como a letra de Wando incita paixões inusitadas. E movidos por essas paixões, eis que colocaram um "Nero Tupiniquim" no trono. Só que não! Quem acredita nisso enxerga tanto quanto o saudoso Ray Charles, talvez menos até.   A coisa tá tão "braba" nesse sentido que estão até acreditando que a fumaça do tal "cachimbo da guerra" amazônico, pitado pelo presidente imperador, foi capaz de anuviar os céus da selva de pedra paulistana. Vão vendo...  Em conversa com alguns colegas virtuais através do Twitter ( aquela rede social ao qual sinto nerv

Reino das águas claras.

Foto: Sonho e realidade    Dizem que do outro lado do mundo há um reino muito belo. Local de farta riqueza e palco de grandes feitos. Lugar mais belo na terra não há, e quem por lá chega jamais pensa em voltar.  Nesse reino não há plebeus nem doenças, tristeza ou solidão. Só há gente bela e formosa, dinheiro abunda e o amor transborda. Não existem inimigos, mazelas, favelas, fedor ou torpor, muito menos escravidão.  Homens sempre viris, espadaúdos e altivos são o padrão naquela terra. Não temem nada, seja tiro, porrada e bomba, barata e até trovão. Estão sempre em total alerta, sempre de prontidão. Respeito é o que impera de cidadão pra cidadão, evitando proliferar o que degenera o sucesso de uma nação.  As mulheres desta bela terra são exemplo de perfeição. São donas de uma beleza tão etérea, que serem "deusas" faz-se a única explicação. Nunca envelhecem ou adoecem, enfeiam ou empobrecem, sendo sempre modelos da perfeição.   Que pena que essa

Salve-se quem puder!

Foto: Balaustre  Depois de muito tempo calado volto a escrever publicamente aquilo que brota em minha mente.  Ideias sempre surgiam, mas seguia calado por estar vivendo um momento conturbado.  O "Politicamente Correto" calou muita gente boa, não por conivência e/ou anuência, apenas por prudência.  Em tempos muito ruins, o melhor a fazer é refletir. Discutir, debater, contrapor, só me causou dissabor.  Agora vejo mais uma vez uma guerra acontecendo. Vejo de tudo, covardia, vilania e muita gente morrendo.  Há quem ache tudo isso normal, pois tratam-se traidores da pátria e reacionários. Eu vejo apenas gente comum lutando por um ideal.  Liberdade é o clamor. Mas há quem acredite que ser livre é estar sob o jugo de um ditador.  Ver um blindado atropelando o povo propositalmente é uma cena tão dura que perturbou minha mente.  Na hora pensei "salve-se quem puder!". Respirei fundo e falei: "seja o que Deus quiser..."