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| Foto: "Fruto de um Trabalho Quase Impossível"
Hoje é o dia do Trabalhador. A atual conjuntura não favorece qualquer esboço de comemoração pela data. Nas minhas andanças, percebo que muitos trabalhadores ocupam posições no mercado por obrigação. Quando falo "obrigação", me refiro a não haver opção. Como na estrofe que Seu Jorge canta, tem muito gari que é formado engenheiro. Pessoas literalmente se agarram a primeira vaga que aparece, o que resulta em insatisfação, frustração. A necessidade é o óbvio, mas obrigação parece ser a maioria involuntária. Não há o que comemorar.
Quando encontro um trabalhador que não segue a esses princípios, a primeira coisa que percebo de diferente é o brilho no olhar. E esse brilho aparece mesmo diante da adversidade. Na foto está "Seu Naldo", pescador artesanal aqui do bairro. Para ele e seus companheiros de "profissão", a coisa tá feia. Mesmo assim ele não perde a esperança. Nesse dia, me recebeu com alegria, afinal, faz o que ama. Conversamos bastante e pude registrar ele em plena atividade, mesmo que não tão produtiva como no passado.
Vida que segue sem perspectiva de melhora.
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Em paralelo, também fico pensando sobre o modo de vida no cenário atual e sobre como estaremos no futuro por conta disso? Haverá melhora? Depois de muito matutar, acredito que a resposta talvez seja a mais simples possível. O "clichê nosso de cada dia" se faz valer mais uma vez. Depende de nós... Calma! Não é o refrão do mestre Ivan Lins! É apenas o eco retumbante do óbvio ululante. Se não deixarmos de lado o egoísmo inerente à vida moderna, se não fizermos algo de bom, mesmo que seja no estilo "formiguinha carregadeira", nada mudará para melhor. Olhe o que há de errado ao seu redor. Tente consertar de alguma forma. Ou ao menos tente amplificar o pedido de ajuda que chegar aos seus ouvidos. Mesmo quando acreditar que nada pode fazer, faça! Assim, você estará indo além do que imaginaria. E jamais esqueça que a indiferença é nociva. Tão ou mais nociva que a repulsa. Bom feriado. |
Foto: Contrastes Mesmo cheia de contrastes e mazelas, ainda te amo e n ão sei o que seria de mim sem você, seria triste. Mesmo de coração partido, resisto, insisto, afinal você existe. Penso sempre em te deixar, viajar, ir morar em outro lugar. Mas logo desisto porque amo muito tudo isto. Espero que um dia tudo possa mudar e v ocê possa voltar a ser apenas a "princesinha do mar", sem arrastão, sem tragédia, sem choro na multidão. E quem sabe também deixe de ser palco pra essa gente vil que adora explorar tua beleza, sem se dar conta que o saldo de tanta maldade e ingratidão é apenas o medo e a tristeza. Numa canção do Vercillo tem uma estrofe que me emociona e me faz pensar em tudo de bom que tu traz à tona quando te fotografo, quando "penso em ti". Me emociono sim, mesmo quando dizem que emocionar-se com música e fotografia é coisa piegas, cafona. Gente boba que não gosta de expor o que sente e que faz de toda emoção um sentiment
Perfeito!! Assino embaixo esta ideia.
ResponderExcluirAbraços, bom feriado!